São os mais condenados
Morrem apaixonados
De decadência
Na solidão
Sofrem do coração
Em silencio ou em vão
Oh! Apaixonado coração
Suplico piedade
Em ter meus soluços
Tento distrair- me com a noite
Na madrugada vazia
Meus vícios falam mais auto
Meus versos ganham mais rimas
Em meus pensamentos
Só a dor
Em minhas palavras
Tristeza
Quero sentir novamente
O sol no meu rosto
Não quero esse desgosto
Recuso-me a me entregar
Transformar na decadência
No silencio de um olhar
Minha alma suplica
Meus sentidos
Que sentidos?
Não mais sei se os tenho
Vejo rostos
Mais qual será o meu?
Procuro um caminho
Uma direção será que me ouvem?
O silencio me mata.
Não posso ser tão diferente em minha mesmice
Gritar não adiantara
Aonde vou para?
Parar ou continuar?
Dormir ou escrever?
Fumar ou beber?
Morrei logo
E o que deixarei?
Algum verso chinês?
Isso e louco eu sei
Enquanto a hora não chegar
Imagino como será
O que estará lá?
Alguém vai me esperar?
Só o que me resta
São meus versos
Minhas rimas
Meu futuro não sei
Viver o presente
Tão mais intensamente
Quanto o passado
De distante deixei
Com um ponto final encerrarei
Um final feliz?
Não, não para os poetas
Assim o destino nos encarrega.
Amar intensamente
Sofrer mais ainda
Morrer, e esquecer a vida.
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