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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O Unico Talvez

Como lhe direi o que sinto
Se me perco em tua boca
Teu olhar de lado me espanta
Teu sorriso me leva ao céu
Sua voz me estremece
Meus sentidos são falhos
Então como lhe direi o que sinto?
Se parece por alguns minutos
O tempo talvez
Busco-te em meus sonhos
Nos quais me perco sempre
Diga-me como lhe direi o que sinto?
Às vezes estranho
Às vezes mal fala
Mais ainda lhe direi o que sinto
Ainda não sei que palavras usar
Mais direi, eu ainda lhe direi
Amor, antes de tudo
Vem minha razão
De talvez não seguir insana
Frente a uma ilusão
Deveria realmente lhe dizer o que sinto?
Diante a tantas coisas
Qual vale mais.
A razão de não sofrer mais
Ou finalmente dizer-te e enfim esquecer?
Teu olhar me faz querer viver
Mais também me faz querer morrer
Meus sentidos perdidos
Em teus braços.
Somente em meus sonhos
Com teu cheiro perco o ar
Meu corpo estremece
Minhas visões só enxergam a ti
Meus sentidos tão condescendentes aos teus
Minhas vontades tão veneráveis
Talvez não deva lhe dizer o que sinto.
Não por enfim desejar lhe ver feliz
Continuarei perto e longe
Depois de dizer o que sinto?
Não conseguiria
Sempre perderia as palavras
Desviaria o olhar
Não deveria lhe dizer o que sinto
Perderia o chão
A vida seria um caus.
Seus olhos já não me fariam vibrar
Tua voz não mais me arrancaria um suspiro
Talvez realmente não deva lhe falar
Isso e tão perturbador
Quanto todo o resto
Gostaria de saber o que fazer
Gostaria de Saber como agir
Amor, palavras escrevo
Enquanto penso o que faço
Direi-lhe a verdade?
Ou o melhor que faço
Realmente não sei
Deveria ou não dizer?
Castigaria-me talvez
Mas enfim poderei dizer te o que sinto.

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